19/01/08

Um sábado esperando clientes...

Lavagem do Bonfim
A Lavagem do Bonfim é o maior evento popular de Salvador antes do Carnaval. Tradição que remonta à inauguração da igreja de Nosso Senhor do Bonfim, na Cidade Baixa, em 1754, atrai todos os anos cerca de um milhão de pessoas, entre devotos, moradores e turistas. A lavagem foi iniciada pelos romeiros e escravos que, a mando dos senhores e integrantes da Irmandade do Senhor do Bonfim, limpavam e enfeitavam a igreja para a festa dedicada ao santo, no segundo domingo depois da Epifania (Dia de Reis). Os rituais católicos duram dez dias e começam com o novenário. No encerramento acontecem as missas solene e campal. Já a lavagem, que ocorre na quinta-feira anterior ao domingo da festa, sincretiza catolicismo e candomblé. Na religião africana, o santo representa Oxalá, o pai de todos os orixás.“A devoção dos nobres ao Senhor do Bonfim se confundiu com a devoção dos escravos africanos a Oxalá. A miscigenação uniu as duas coisas numa só e durante a festa os baianos se vestem de branco em homenagem a Oxalá, mas fazem a grande caminhada e pagam promessas ao Senhor do Bonfim”, resume o antropólogo Roberto Albergaria. Segundo ele, a Lavagem do Bonfim é a maior representação do sincretismo religioso dos baianos. A lavagem começa na quinta-feira bem cedo, com o toque da alvorada, quando os participantes se concentram em frente à igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, no bairro do Comércio. Depois da missa e sob chuva de fogos de artifício e papel picado, os fiéis partem numa caminhada de oito quilômetros em direção à igreja do Senhor do Bonfim. Trajadas com roupas de gala (turbantes, saias engomadas, colares e braceletes) as baianas, levando jarras com água de cheiro, comandam o cortejo formado por bandas de sopro e percussão, carroças, grupos de manifestações folclóricas e pela multidão de fiéis vestidos de branco. Ao chegar à colina onde está situada a igreja, conhecida como a Colina Sagrada, as baianas lavam e enxugam as escadarias e o adro, cantando louvores a Oxalá em língua iorubá. Para completar a comemoração popular, no Largo do Bonfim, Ribeira e Mont Serrat são montadas barracas de comidas típicas e bebidas. Responsável pela organização da festa juntamente com a Irmandade do Senhor do Bonfim, a Prefeitura monta uma infra-estrutura que envolve policiamento, ordenamento do tráfego (interditado na área do cortejo) e instalação de sanitários químicos e postos de saúde.

A Duquesa de Carcavelos fez anos a 17 de Janeiro 2008. 9 anos. Oxalá a proteja. Tenho 3 quadros pintados por ela. Um no restaurante e dois em casa. Tenho saudades da minha querida sobrinha. Pena que já não fale como o Roberto Leal...

Durmo com estes três:




Solidão, desprezo, obsessões amorosas, depressão... O novo livro do autor best-seller Irvin Yalom traz a história de dez pacientes que procuraram soluções para seus problemas cotidianos, buscaram terapia e que se depararam com as raízes das próprias dores da maneira mais crua. Um livro imperdível, que mostra como é possível enfrentar as verdades da existência e aproveitar tal poder para mudar e crescer em nível pessoal.




Criação é uma obra de grandeza sem precedentes, um projecto ambicioso que envolve um gigantesco trabalho de pesquisa histórica, isto é, de observação documental e, simultaneamente, de observação in loco - algo que se depreende pela exactidão e abundância dos detalhes relacionados com a geografia, o clima, o relevo, a fauna e a flora dos diversos locais por onde “passeia” o protagonista. A finalidade do Autor é comparar as diferenças civilizacionais, do ponto de vista da personalidade colectiva, de povos como os Gregos, os Persas, os Hindus do tempo de Siddhartha e as gentes do Catai, influenciadas por Confúcio, que actualmente identificamos com a China.Está, também, presente a procura de uma raiz, um antepassado comum, ou um elemento culturalde ligação entre as referidas civilizações, que facilmente se encontra através da investigação das religiões primitivas comuns aos povos indo-europeus ou, melhor dizendo, os descendentes dos arianos, que incluem os Gregos, os Persas e os Povos ao Norte da planície Gangética.Mas essa característica cultural comum acaba por ultrapassar o factor étnico, conforme Ciro Spitama acaba por constatar, durante a sua estadia no Catai: as motivações primordiais, aquilo que impele o homem a agir, bem como as questões que mais intrigam os humanos são as mesmas: o desejo insaciável de poder, de domínio, ligado à necessidade de hegemonia e sobrevivência, que depende de um indivíduo ou grupo minoritário se destacar de entre os mais fracos; e a procura da origens do Homem, do Mundo, do Cosmos.
Numa palavra: a Criação.



Sevilha, 1915 - Vale do Paraíba, 1945: trinta anos da história do século XX correm ao longo das páginas deste romance, com cenário no Alentejo, Espanha e Brasil. Através da saga dos Ribera Flores, proprietários rurais alentejanos, somos transportados para os anos tumultuosos da primeira metade de um século marcado por ditaduras e confrontos sangrentos, onde o caminho que conduz à liberdade parece demasiado estreito e o preço a pagar demasiado alto. Entre o amor comum à terra que os viu nascer e o apelo pelo novo e desconhecido, entre os amores e desamores de uma vida e o confronto de ideias que os separam, dois irmãos seguem percursos diferentes, cada um deles buscando à sua maneira o lugar da coerência e da felicidade. Rio das Flores resulta de um minucioso e exaustivo trabalho de pesquisa histórica, que serve de pano de fundo a um enredo de amores, paixões, apego à terra e às suas tradições e, simultaneamente, à vontade de mudar a ordem estabelecida das coisas. Três gerações sucedem-se na mesma casa de família, tentando manter imutável o que a terra uniu, no meio da turbulência causada por décadas de paixões e ódios como o mundo nunca havia visto. No final sobrevivem os que não se desviaram do seu caminho. A mina raiz é Estremoz. Sinto as histórias da minha mãe e meu pai em cada passo deste livro, embora o ache enssonsso. Gostei mais do Equador.

Foda-se, homens com mais de 55 e cabelos brancos, não pintem o cabelo. É Péssimo! Ficam com a raiz branca ,o ar da idade que realmente têm, e uma tinta desbotada para o amarelo ou um preto azeviche que gritam aos olhos do mundo: «Tou sem erecção.» Pior ainda é se usam ténis. Tenho na memória o Rui Castelar que juntava ainda o facto de não usar "supercorega taps" para segurar a placa postiça quando queria engatar rapazes novos. O Pinto da Costa também tinha este terrivel vício, sem querer referir o Herman José na versão moderninha do loirinho. No Brasil é uma praga.

Flickers, a Zita fez esta foto linda! As coisas que se fazem na Bahia....

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