29/09/07

Um dia a mais


Sábado
Amanheceu com sol. Passeio na Praia. Mário tenta de forma infantil e patética manipular as coisas ao seu jeito. Comigo não conta. Julieta salta injuriada para casa porque não lhe foi concedido um passeio de carro. O barril de 100 tonéis veio a casa trazer frango e calabresa. Prepara um churrasco. O avô é conivente. O avô tomará conta do post cerveja... eu estarei a milhas.

Bufet armado no shoping Vende-se o que se pode... sempre insuficiente mas isso são conversas incómodas. O que interessa é rir, e resolver a vida, a sua vida. A solidariedade, é no mínimo invisível. Cá estaremos para dar a mesma resposta: - não me aborreçam com problemas.

Padre Prior está cá em casa Conversa interessante e estimulante de um grande pensador, infelizmente incompreendido pelos seus pares e pela pequenez de Portugal.Conversa maravilhosa,rica,intelectualmente prolixa.Trouxe-me três livros que publicou recentemente.
Ajuda-me sempre a compreender o mundo... de outra forma. Perguntou-me se tínhamos amigos na Bahia... boa pergunta... aqui é tudo o reino do faz-de-conta, o paraíso da Insinuante.

És feliz?Que pergunta obscena - ninguém poderá responder a uma pergunta tão cretina como esta.

Epa Baba No final do mês terei as minhas coisas ajeitadas e cuidarei de meus orixás. Já tenho um local.Eu mesmo tomarei as redeas e farei o que este predestinado a ser feito, mesmo que os bispos se sintam ameaçados. O medo é pouco importante. O que é importante é o que se faz com ele. É assim uns têm outros não... e isso é duro.

28/09/07

Esqueçam os tempos do tropicalismo,dos cantores de intervenção baiana que cantavam grandes poetas, e as gentes que respiravam.Esqueçam os poetas que cantavam a vida do seu povo, revertida em músicas inesquecíveis.

Agora os tempos são de patetice geral.Basta um carro de som e duas cervejas,e tudo se trasnforma numa enorma Gomorra mals parida.
A superficialidade, a ignorância a total, o iletracismo,a ausência de referências culturais gerais , fazem da Bahia um enorme parque Pimba.
Vivem no suspiro do último, e, talvez único escritor que tenham tido:-Jorge Amado.
Editam livros a um preço proibitivo, e chafurdam na promoção e nos pagamentos em 10 vezes no cartão.Com honrosas excepções, como a Bethania e Gal que não perderam o tino, o próprio Caetano é um velho patético, a fingir que é novo,acenando a toda a gente em cima de trios eléctricos e gravando discos de rock(deve estar com problemas de ereção).
Fizeram um museu à mãe dele Canõ Veloso,porque abriu as pernas e pariu dois filhos cantores.

Ora vejam as letras da Ivete... para verem as pérolas da música que vende aqui na bahia.

Encontrá você que coisa boa
tão gostoso esse prazer
que viajou na sua cor
é só eu te ver que tudo clareia
no seus olhos posso ver nossa lua cheia
nao me deixe chorar não quero você pertinho
eu te dou minha mão
Te dou o meu carinho
Pra ficar feliz contigo
pra ficar feliz
pra te dar felicidade
Oh Oh OH to sentindo dengo de amor,
Oh Oh Oh Oh Oh Oh
coisa boa é ver você chegar
Ah Ah Ah Oh Oh Oh
to sentindo dengo de amor
Oh Oh Oh Oh Oh Oh
coisa boa é ver você chegar
ver você se apaixonar por mim.
Será que este oh oh é o que eu penso....
Que beleza de poesia....


Águas de Oxalá Começam hoje as Águas de Oxalá no Vaticano do Candomblé:- o Opo Afonjá. A Igreja Católica ao pé do povo do santo é um colégio de virgens. Virgem era eu, que pensava que nesta,como em todas as outras religiões, não se tinha que fazer a fundamental distinção entre os deuses, e o povo que os cultua...ingenuidade brutal. Criticam muito os padres mas é como o outro diz... telhados de vidro...Porra e é cada pedrada.


CHEGUEM PARA LÁ...
Não me chateiem hoje que não estou para concessões: - que se fodam.
Todos só querem tratar do seu umbigo e eu hoje não estou de Irmã Dulce.

25/09/07

Quoi de neuf?

O compromisso do mundo ocidental... "até que a morte nos separe.." que subentende investimentos e deságua na familia já teve o sue tempo. Olhando à minha volta vejo o quanto isso mudou. Homens e mulheres juntam-se primordialmente para ter filhos,e como não os podem abandonar(embora às vezes apeteça), criaram uma estrutura social, sobretudo monogâmica,para organizar a propriedade e os bens. Quem não se lembra da velha distinção entre filhos de pai incógnito, legítimos e ilegítimos?
Cresceram assim estruturas de carácter legal que se transformaram em estruturas de carácter social perenes e conservadoras.
Com o século XIX, com o romantismo e a mudança de organização social construi-se a razão mais idiota para casar: - o amor.
Esta nova razão não é histórica,nem comum.
Antes disto o mundo dividia-se entre aqueles que precisavam de organizar bens (classes abastadas) e os que viviam no mundo tão natural, do biológico, do desejo, mesmo que na fugacidade das relações.
O século XVIII era prodigioso e mestre nesta singela,mas fundamnetal separação.
O desejo não é exclusivo,mas inclusivo.Como todos sabemos é impossivel deixar de desejar,independentemente do social ou da estrutura.
A Histórias esta cheia destas alternâncias pendulares:-a belle epoque, por oposição à rigidez vitoriana, o sex and rock'n roll por oposição à II guerra mundial,os anos 60,por oposição ao modelo pequeno-burguês e familiar americano.
As sociedades menos complexas resolveram sempre melhor esta pendulação e controlam-se mais.
As sociedades modernas tem muita dificuldade em aceitar eternos imutáveis.
Esta confusão está presente,hoje ainda na maioria dos casais que conheço, ou que me rodeiam.

No Brasil a confusão é total. Os casais devem estruturar-se. O amor é congénere da trasncedência. É outro nome para o impulso criativo, e, como tal carregado de riscos. Amor significa abrir-se ao destino,à mais sublime das condições humanas, em que o medo se funde com o regozijo.Abrir-se ao destino significa, em última instância admitir a liberdade no ser: aquela liberdade que nos traz o outro, o companheiro desse mesmo amor.
Aceitar esta dificuldade e este enigma, sem nunca oprocurar resolvê-lo, exige um trabalho penoso,grandeza, equilíbrio/desíquilibrio, amadurcimento e muito auto-conhecimento.
O amor é pleno mas, os amantes são precários, impossíveis, atrapalhados por eles mesmo e pela fugacidade. A maioria tem um amor mas não tem capacidade para aguentar o fardo,sobretudo quando descobre que a felicidade é apenas temporalmente limitada.
Tenho dedicado 17 anos da minha vida a viver,sem deslindar o enigma e a deitar-me todos os dias na mesma cama com a mesma pessoa. Será isto o AMOR?Não quero saber. Mesmo!

In adversitas felicitas crescente foi o moto escolhido para a família e é bem verdade.
As adversidades e dificuldades no Brasil são inúmeras, constritoras quanto baste e ele há dias que apetece mandar tudo à fava.
Serenidade e tempo, sem ultrapassar o limite do que é razoável permitirão avaliar esta verdadeira e rica aventura em Terras de Vera Cruz.
O Brasil tem muita graça mas também cansa até porque todos os dias é preciso matar um leão (a maior parte das vezes mato o Caco e os miúdos) para poder comer... e neste dias tenho andado cansado.


A nova Marylin

Palavras para quê... Eis o que se acha representante do Cordeiro de Deus... Governa a Igreja há 12 anos é inteligente, educado, culto, conceptualmente intocável e um verdadeiro crente, mas está fodido. Nunca lhe vão poupar o facto de ser alemão, ex-inquisidor-mor, e coerente. Não gosto dele, mas isso é irrelevante, quem é católico que o ature.

24/09/07

O absurdo Brasil

O Caco ofereceu-me o Estrangeiro de Albert Camus. Li-o. Fiquei cheio de azia como se fosse indigesto. Procurei-o...

Albert Camus (Mondovi, 7 de novembro de 1913Villeblevin, 4 de janeiro de 1960) foi um escritor e filósofo nascido na Argélia. Na sua terra natal viveu sob o signo da guerra, fome e miséria, elementos que, aliados ao sol, formam alguns dos pilares que orientaram o desenvolvimento do pensamento do escritor.
Filho de um francês e de uma espanhola, cedo Camus já conhece o gosto amargo da morte. Seu pai morreu em 1914 na batalha do Marne durante Primeira Guerra Mundial. Sua mãe então foi obrigada a mudar para a cidade de Argel, para a casa de sua avó materna, no famoso bairro operário de Belcourt onde, anos mais tarde, durante a guerra de descolonização da Argélia houve um massacre de árabes.
O período de sua infância, apesar de extremamente pobre é marcada por uma felicidade ligada à natureza, que ele volta a narrar em o "Avesso e o Direito". Mas também em toda a sua obra. Na casa, moravam além do próprio Camus, seu irmão que era um pouco mais velho, sua mãe, sua avó e um tio, um pouco surdo e tanoeiro. Profissão esta que Camus seguiria se não fosse pelo apoio de um professor da escola primária M. Germain, que viu naquele pequeno pier-noir um futuro promissor. Sua família no começo não via com bons olhos o fato de Albert Camus seguir para a escola secundária, fazendo parte de uma família pobre, o próprio Camus diz que no começo foi difícil para ele essa decisão, pois ele sabia que a família precisava da renda do seu trabalho. E que ele deveria ter uma profissão cedo, e que trouxesse frutos, como a profissão de seu tio. No fundo Camus também gostava do ambiente da oficina onde seu tio trabalhava. Há um conto que escrito por ele que tem como cenário a oficina, e no qual a camaradagem entre os trabalhadores é exaltada.
Sua mãe trabalhava lavando roupa para fora para ajudar no sustento da casa. E durante o segundo grau, ele quase abandonou os estudos devido aos problemas financeiros da família. Foi neste ponto que um outro professor foi fundamental para que o ganhador do prêmio Nobel de 1957 seguisse estudando e se graduasse em filosofia: Jean Grenier. Ambos os professores ganham livros dedicados à eles. Jean Grenier por exemplo tem "O Homem Revoltado" dedicado a ele. A tese de doutoramento de Albert Camus,Foi sobre Santo Agostinho.
Mas neste momento o absurdo da existência se manifestou mais uma vez na vida de Camus. Após completar o doutoramento, e estar apto a lecionar, sua saude lhe impediu de se tornar um professor. Uma forte crise de tuberculose se abateu sobre nesta época. Ele já era tuberculoso a já algum tempo. Esta doença lhe deu a real dimensão da possibilidade cotidiana de morrer, o que é fundamental no desenvolvimento de sua obra filosófica/literária. E a tuberculose também o impediu de continuar a praticar um esporte que tanto amava e lhe ensinou tanto: Camus era o goleiro da seleção universitária. Conta-se que um bom goleiro. E seu amor para com o futebol seguiu-o durante toda a vida. E uma das coisas que mais o impressionou quando da sua visita ao Brasil em 1949 foi o amor do brasileiro pelo futebol.
Sob estas diretrizes, não é sem sentido que sua obra (filosófica e literária) tenha o absurdo como estandarte.À grosso modo, seus livros testemunham as angústias de seu tempo e os dilemas e conflitos já observados por escritores que o precederam, tal como Franz Kafka, Dostoiévski. Esta proximidade entre Camus e estes dois autores evidencia uma cadeia que se estende até os dias atuais, indica a fonte de um movimento heterogêneo - abrange arte, teatro, literatura, filosofia -, que por conveniência poderemos identificar como a estética do absurdo. Alguns ilustres filiados a este movimento cujo foco é o absurdo são eles: Samuel Beckett e Eugène Ionesco.
Conhece Sartre em 1942 e tornam-se bons amigos no tempo de pós-guerra. Conheceram-se devido ao livro "O Estrangeiro" sobre o qual Sartre escreveu elogiosamente, dizendo que o autor seria uma pessoa que ele gostaria de conhecer. Um dia em uma festa em que os dois estavam, Camus se apresentou ao Sartre, dizendo-se o autor do livro. A amizade durou até 1952, quando a publicação de "O Homem Revoltado" provocou um desentendimento público entre Sartre e Camus.
Camus morreu em 1960 ao sofrer um acidente automobilístico. Em sua maleta estava contido o manuscrito do "O Primeiro Homem", um romance autobiográfico. Por uma ironia do destino, nas notas ao texto ele escreve que aquele romance deveria terminar inacabado. Em seu bolso constava um bilhete de comboio para sua viagem para fora do país, sob razões até hoje nunca esclarecidas.

Gostei de me encontrar com Camus numa altura da vida em que, muito mais sereno e tranquilo que nunca, procuro entender porque vim para este continente, ou porque a vida me tem trazido daqui para acoli, e de novo para acolá, subindo e descendo caminhos infindos que se estendem e crescem cada dia, arrastando-me sem piedade, ou carregando-me com doçura ha 40 anos.

...Mas só há um mundo. A felicidade e o absurdo são dois filhos da mesma terra. São inseparáveis. O erro seria dizer que a felicidade nasce forçosamente da descoberta absurda. Acontece também que o sentimento do absurdo nasça da felicidade.

“Acho que tudo está bem”, diz Édipo e essa frase é sagrada. Ressoa no universo altivo e limitado do homem. Ensina que nem tudo está perdido, que nem tudo foi esgotado.

«Os tristes têm duas razões para o ser: ignoram ou esperam»

Mameto Ela come mixirica...

A sogra chegou. Traz as mesmas notícias velhas de Lisboa. Está bonita de cabelo branco, igual a ela mesma.

A zitinha armou o burro e o Mário mediu forças.
Leu-me ela numa revista Vogue que os baianos apenas gostam de ser baianos e nada mais.
Verdade absoluta. Ser baiano tem um misto de tudo e de nada,de indolencia e de movimento, de inercia e de luta, de ignorancia e de conhecimento profundo,apenas se desfaz e se manipula na presença de uma caixa de som, ou de dois copos de cachaça. Com estas duas essências se manipula todo este povão que resistiu ao chicote durante 400 anos, mas não resiste ao pagode. Fácil, barato e dá milhões.

Houve parada gay em Lauro de Freitas
Gay mesmo era só eu. Tudo o resto era o povão atrás do dito som e cachaça... Na hora de beijar... as bolas de sabão esvoaçavam pela praia.


Maria João de Oxalá

Tenho muitas saudades da Maria João. Dizem-me que perdeu o sotaque de desenho animado, mas não perdeu concerteza a inteligência e o que traz de nasceça e esperamos possa frutificar. Epa BABA.


Feios de todo o mundo... enalteçam-se
Tenho alguns empregados bonitos, outros feios e outros ainda mesmo muito feios... Esses mais feios apresentam constatemente no pescoço sinais de chupões... o que confirma a minha tese... sobretudo depois da passagem de modelos da Io com um tal de Malvino Salvador, os feios são mais aplicados.

21/09/07

21 de Setembro de 1990


Não sei por que te foste embora.
Não sei que mal te fiz, que importa,
só sei que o dia corre e àquela hora,
não sei por que não vens bater-me à porta.
Não sei se gostas de outra agora,
se eu estou ou não para ti já morta.
Não sei, não sei nem me interessa,
não me sais é da cabeça
que não vê que eu te esqueci.
Não sei, não sei o que é isto
já não gosto e não resisto
não te quero e penso em ti.
Não quero este meu querer no peito,
não quero esperar por ti
nem espero.
Não quero que me queiras contrafeito,
nem quero que tu saibas que eu te quero.
Depois de este meu querer desfeito,
nem quero o teu amor sincero.
Não quero mais encontrar-te,
nem ouvir-te nem falar-te,
nem sentir o teu calor.
porque eu nao quero que vejas
que este amor que nao desejas
so deseja o teu amor


Jose Galhardo/Frederico Valério
para Amália Rodrigues


Ele esperou por ele desde a véspera. Levou-o a jantar ao restaurante, como que a querer impressioná-lo. Desde aí dormiram sempre juntos, mesmo quando surgiram outros cheiros na roupa, outros perfumes no corpo. o Amor adormeceu sempre na mesma cama, e o que não é dito soa sempre melhor.

18/09/07

Alegria de Ere

Setembro é o nono mês do ano no Calendário Gregoriano, tendo a duração de 30 dias. Setembro deve o seu nome à palavra latina septem (sete), dado que era o sétimo mês do Calendário Romano, que começava em Março. Na Grécia Antiga, Setembro chamava-se Boedromion.
Por volta de 22 de Setembro, o Sol cruza o equador celeste rumo ao sul; é o equinócio de setembro, começo do outono no Hemisfério Norte e da primavera no Hemisfério Sul.

Setembro é o mês em que a Bahia come caruru. Enaltecem-se as crianças e as entidades infantis do candomblé. A maioria das pessoas, sobretudo as mais interessantes e humildes, chama sete crianças da rua e dão-lhe este prato para comer. É uma bonita forma de solidariedade de tradição africana. No sincretismo estas entidades, Eres, são representados em São Cosme e São Damião.

«(...) Mas a minha lembrança da festa de Cosme e Damião é a de um terreiro do bairro. Eu me lembro das pessoas vestidas de branco em trance ao som de ataques. Girando, girando até incorporarem espíritos infantis. Minha mãe sempre foi bem católica do tipo de frequentar a missa e ir em procissão do enterro na Semana Santa. Mas, duas de suas amigas frequentavam o terreiro. Por causa disso, de vez em quando, íamos no terreiro para receber passes. Eu gostava da cantoria e das balas na festa de Cosme e Damião. Para mim o ambiente era muito mais festivo do que as missas. Minha mãe é uma pessoa que tem fé e nunca viu nenhuma contradição entre as missas de domingo e as bençãos do terreiro...»
Jorge Amado

A minha basílica preferida em Roma do século VI é precisamente a de S. Cosme e Damião. Vivam o TIC-TAC, Sabiá, e todos os outros meninos. Vou oferecer e comer o meu Caruru.

O caruru é um prato típico da culinária baiana, originalmente uma comida ritual do candomblé, provavelmente trazida para o Brasil pelos escravos africanos. Pode-se comer acompanhado de acarajé ou abará. É preparado com quiabo, uma verdura que se pensa ser de origem africana, cebola, camarão frescos e seco, azeite de dendê, castanha-de-caju torrada e moída, amendoim torrado sem casca e moído.



Frase do dia (escrito nas traseiras de uma camionete de frete)

Rola (piça) que voa de noite, acorda como o morcego:
de cabeça para baixo.

13/09/07

Quinta-feira

Quinta-feira de Inverno na Bahia... as rotinas da cozinha e a implemnetação de 3 bufetes diários. Eles querem sempre comer ao Kilograma, na promoção e no caprichado... é da cultura da terra.

O tempo livre regressa lentamente e com ele a vontade de ler e escrever...

Notícias de Olissiponia
Chegou o tio Hélder e a a Zita com notícias frescas de Lisboa... mas nada de novo debaixo do sol. Gostei muito de o ver. Trouxe-me à memória Sesimbra, donde só guardo muito boas memórias, muito saudosas. As saudades das coisas boas apertam, mas as fases de arranque dos projectos são sempre difíceis.

A querida Mónica tem um namorado com duas filhas...
- Queridas meninas, se estão à espera que a madrasta faça o almoço... morrem esfomeadas.
A propósito: paga-me amor...
Moral da História: Meus amores, nunca lhe vendam um carro.

Todos os outros estão deprimidos... nos por cá falidos, mas felizes.

12/09/07

Brasil...

Ainda não consegui internet em casa e por isso fica difícil fluir a vontade de escrever neste querido blog.
Os restaurantes vão devagar. Estamos à espera do retorno... logo se verá.
No tudo o mais o Brasil é um caos, e a vida é difícil. Todos os dias é preciso matar um leão para conseguir sobreviver... Estamos contentes e naturalmente preocupados... mas tudo o que construimos é com o nosso esforço.

Fui chamado pela Traveller... para escrever de novo um artigo. Não paga as contas mas alivia sair da Brandoa city...

Mameto de Inkisse Kamurici foi a Paris lavar a Madeleine
num rito conjunto com a Igraeja Católica.
Deve ter sido uma cerimónia bonita...
pena que não possa ter ido a Paris... Mas vou a Piri-piri.