30/07/06

HERMANAS GUATEMALTECAS... deusas das bolas gigantes




VEM AI A BLOGNOVELA

HERMANAS GUATEMALTECAS..
A saga de duas irmãs artistas de circo,suas venturas e desventuras por esse mudno fora.

29/07/06

OH TEWBWA

27/07/06

MEU ORIXÁ -XANGÔ


Xangô é um Orixá bastante popular no Brasil e às vezes confundido como um Orixá com especial ascendência sobre os demais, em termos hierárquicos. Essa confusão acontece por dois motivos: em primeiro lugar, Xangô é miticamente um rei, alguém que cuida da administração, do poder e, principalmente, da justiça - representa a autoridade constituída no panteão africano. Ao mesmo tempo, há no Norte do Brasil diversos cultos que atendem pelo nome de Xangô. No Nordeste, mais especificamente em Pernambuco e Alagoas, a prática do candomblé recebeu o nome genérico de Xangô, talvez porque naquelas regiões existissem muitos filhos de Xangô entre os negros que vieram trazidos de África. Na mesma linha de uso impróprio, pode-se encontrar a expressão Xangô de caboclo, que se refere obviamente a um culto sincretizando influências do culto original (candomblé ou umbanda) com cerimônias e mitos dos indígenas da região, também chamado de candomblé de caboclo.
Na mitologia, é atribuído a Xangô (enquanto homem, ser histórico) o reinado sobre a cidade-estado de Oyó, posto que conseguiu após destronar o próprio meio-irmão Dada-Ajaká com um golpe militar. Por isso, sempre existe uma aura de seriedade e de autoridade quando alguém se refere a Xangô.
Xangô é pesado, íntegro, indivisível, irremovível; com tudo isso, é evidente que um certo autoritarismo faça parte da sua figura e das lendas sobre suas determinações e desígnios, coisa que não é questionada pela maior parte de seus filhos, quando inquiridos.
Suas decisões são sempre consideradas sábias, ponderadas, hábeis e corretas. Ele é o Orixá que decide sobre o bem e o mal. Ele é o Orixá do raio e do trovão. Miticamente, o raio é uma de suas armas, que ele envia como castigo. Ninguém, porém, deve temer sua cólera como uma manifestação irracional.
Xangô tem a fama de agir sempre com neutralidade (a não ser em contendas pessoais suas, presentes nas lendas referentes a seus envolvimentos amorosos e congêneres). Seu raio e eventual castigo são o resultado de um quase processo judicial, onde todos os prós e os contras foram pensados e pesados exaustivamente - a famosa balança da Justiça. Seu Axé, portanto está concentrado nas formações de rochas cristalinas, nos terrenos rochosos à flor da terra, nas pedreiras, nos maciços. Suas pedras são inteiras, duras de se quebrar, fixas e inabaláveis, como o próprio Orixá.
Numa visão litúrgica um pouco mais restrita e mais apegada às lendas de origem dos Orixás, um filho de Xangô não se pode contentar apenas com uma pedra vinda de uma pedreira ou de uma montanha para guardar numa vasilha o seu assentamento.
Xangô não contesta o status de Oxalá de patriarca da Umbanda, mas existe algo de comum entre ele e Zeus, o deus principal da rica mitologia grega. O símbolo do Axé de Xangô é uma espécie de machado estilizado com duas lâminas, que indica o poder de Xangô, corta em duas direções opostas. O administrador da justiça nunca poderia olhar apenas para um lado, defender os interesses de um mesmo ponto de vista sempre. Numa disputa, seu poder pode voltar-se contra qualquer um dos contendores, sendo essa a marca de independência e de totalidade de abrangência da justiça por ele aplicada. Segundo Pierre Verger, esse símbolo se aproxima demais do símbolo de Zeus encontrado em Creta.
Outra informação de Pierre Verger especifica que esse oxé parece ser a estilização de um personagem carregando o fogo sobre a cabeça; este fogo é, ao mesmo tempo, o duplo machado, e lembra, de certa forma a cerimônia chamada ajerê, na qual os iniciados de Xangô devem carregar na cabeça uma jarra cheia de furos, dentro da qual queima um fogo vivo, demonstrando através dessa prova, que o transe não é simulado.
Xangô então, é o administrador que se curva à experiência e sabedoria do velho Oxalá, o símbolo do poder em toda sua plenitude, mas que deve ser acatado por Xangô quando em suas decisões intervir.
Xangô portanto, já é adulto o suficiente para não se empolgar pelas paixões e pelos destemperos, mas vital e capaz o suficiente para não servir apenas como consultor.
Outro dado saliente sobre a figura do senhor da justiça é seu mau relacionamento com a morte. Se Nanã é como Orixá a figura que melhor se entende e predomina sobre os espíritos de seres humanos mortos, Eguns, Xangô é que mais os detesta ou os teme. Há quem diga que, quando a morte se aproxima de um filho de Xangô, o Orixá o abandona, retirando-se de sua cabeça e de sua essência.
Deste tipo de afirmação discordam diversos babalorixás ligados ao seu culto, mas praticamente todos aceitam como preceito que um filho que seja um iniciado com o Orixá na cabeça, não deve entrar em cemitérios nem acompanhar a enterros.

FILHOS DE XANGÔ



...KAO KABECI...






Filhos de XANGÔ

Para a descrição dos arquétipos psicológico e físico das pessoas que correspondem a Xangô, deve-se ter em mente uma palavra básica: Pedra. É da rocha que eles mais se aproximam no mundo natural e todas as suas características são balizadas pela habilidade em verem os dois lados de uma questão, com isenção e firmeza granítica que apresentam em todos os sentidos.
Atribui-se ao tipo Xangô um físico forte, mas com certa quantidade de gordura e uma discreta tendência para a obesidade, que se ode manifestar menos ou mais claramente de acordo com os Ajuntós (segundo e terceiro Orixá de uma pessoa). Por outro lado, essa tendência é acompanhada quase que certamente por uma estrutura óssea bem-desenvolvida e firme como uma rocha.
Tenderá a ser um tipo atarracado, com tronco forte e largo, ombros bem desenvolvidos e claramente marcados em oposição à pequena estatura;
Por essas qualidades, é relativamente fácil para os iniciados descobrirem que tal pessoa é de Xangô, pela aparência e modo de andar, o que é mais difícil para tipos pouco mais subtis e mistos como Oxum, Oçanhe e Omolu.

Em termos sexuais, Xangô é um tipo completamente mulherengo. Seus filhos, portanto, costumam trazer essa marca, sejam homens, sejam mulheres (que estão entre as mais ardentes do mundo). Os filhos de Xangô, não costumam ser conhecidos socialmente como um tipo dado a aventuras. Não são os mitos sexuais de sua sociedade e é para muito poucos amigos que confessam suas conquistas, pois não faz parte de suas necessidades se auto-afirmar através desse expediente. São honestos e sinceros em seus relacionamentos mais duradouros, porque para eles sexo é algo vital, insubstituível, mas o objeto sexual em si não é merecedor de tanta atenção depois de satisfeito desejo.
Psicologicamente, os filhos de Xangô apresentam uma alta dose de energia e uma enorme auto-estima, uma clara consciência de que são importantes, dignos de respeito e atenção, principalmente, que sua opinião será decisiva sobre quase todos os tópicos - consciência essa um pouco egocêntrica e nada relacionada com seu real papel social. Os filhos de Xangô são sempre ouvidos; em certas ocasiões por gente mais importante que eles e até mesmo quando não são considerados especialistas num assunto ou de fato capacitados para emitir opinião. A postura pouco nobre dos filhos de Xangô e seu cultivo de hábitos considerados aristocráticos ou pouco burgueses, é resultado dessa configuração psicológica.
Porém, o senhor de engenho que habita dentro deles faz com que não aceitem o questionamento de suas atitudes pelos outros, especialmente se já tiverem considerado o assunto em discussão encerrado por uma determinação sua. Gostam portanto, de dar a última palavra em tudo, se bem que saibam ouvir. Quando contrariados porém, se tornam rapidamente violentos e incontroláveis. Nesse momento, resolvem tudo de maneira demolidora e rápida mas, feita a lei, retornam a seu comportamento mais usual.
Em síntese, o arquétipo associado a Xangô está próximo do déspota esclarecido, aquele que tem o poder, exerce-o inflexivelmente, não admite dúvidas em relação a seu direito de detê-lo, mas julga a todos segundo um conceito estrito e sólido de valores claros e pouco discutíveis. É variável no humor, mas incapaz de conscientemente cometer uma injustiça, fazer escolha movido por paixões, interesses ou amizades.
Xangô é o Orixá julgador, destruidor, inteligente, impulsivo, violento. Representa o poder transformador do fogo, é o padroeiro dos intelectuais e artistas. Seu número simbólico é o doze, assim como doze são os ministros, Obas, de Xangô.
Apesar de discordarmos da visão privilegiada do fogo como elemento de Xangô, insistimos que a pedra é seu símbolo básico, mais redutor e mais abrangente ao mesmo tempo.

26/07/06

25/07/06

quem lhe daria o condão



quem lhe daria o condão...que estranha forma de vida

teimosamente sangrando

22/07/06

Estranha Forma de Vida





Foi por vontade de Deus
que eu vivo nesta ansiedade.
Que todos os ais são meus,
Que é toda a minha saudade.
Foi por vontade de Deus.
Que estranha forma de vida
tem este meu coração:
vive de forma perdida;
Quem lhe daria o condão?
Que estranha forma de vida.
Coração independente,
coração que não comando:
vive perdido entre a gente,
teimosamente sangrando,
coração independente.
Eu não te acompanho mais:
para, deixa de bater.
Se não sabes onde vais,
porque teimas em correr,
eu não te acompanho mais.


Amália Rodrigues





Estou a ficar louco...

Acham-me e chamam-me maluco e tem hoje,realmente razão para isso.
Eu faço,sinto,digo e penso coisas realmente fora do comum,que escapam e horrorizam a mediania, e os malucos caracterizam-se por isso.

DOR,DOR E MAIS DOR,
O problema agora não é engolir o sapo mas engolir o charco,fechar a caixa e guradar de novo a chave.
Temo que desta vez não seja possivel.
A minha capacidade de recalcar e subimar está esgotada.
Graças a Deus e aos orixás sinto o impulso de voltar para casa,para a minha Bahia de todos os Santos.

16/07/06

Domingo de sol


O dia estava abrasador como é habitual nos verões de Portugal.
Descemos a escarpa com o cheiro que só este pinhal atlântico conserva.
Ontem banhei-me no Meco.
Este é o único sitio de Portugal de que tenho saudades...com a sua calma,o seu mar revolto,o seu cheiro, os vereneantes que se conhecem a tranquilidade e a liberdade.

Dormitei,li,revi amigos e banhei-me.Oh Doya, que invades as costas e o mundo com a tua energia refrescante.
VIVA O MECO (preservado ainda)!


Quinta dos Lagartos

Custou mas foi .Está alugada.



Pedrinho

Pequenino,inteligente,afavel,sensivel,amigo,humorado como um perfume raro que se guarda num frasco pequeno.
Com a sua força desbrava e abre caminhos.Vai começar um novo ciclo.
Queremos que a Lua e o Sol lhe sejam leves.
Amamo-lo, e ele sabe!



RERUM NOVARUM OU ZÉ 43
Adoro-a!
Agasto-a com uma torrente de palavars sempre que a vejo.
Tenho sempre tanta coisa para lhe dizer.
Está de leque em punho, sinal da idade,mas esta senhora é a unica que conheço em que a cabeça realmente não envelhece,antes pelo contrário,faz novas e suas todas as coisas
Beijos minha amiga.
(Vai ao médico,porra)


Noticias do Pé de Jambo

Um camaleão que é mordido por um cão,um flamboyant em flor e um camaleão em convalescença em cima dele.A familia alimenta-o.
Chama-se Don Carlo,de Verdi,claro.


A familia estará toda em Lisboa no dia 19.

14/07/06

ACROBATA VAGINAL




O tamanho da pila é cada vez mais um assunto de interesse público.
Quando eu era miúdo, comparávamos o tamanho do piço durante a pré-adolescência,mas depois desta fase o tamanho era considerado um " não assunto" desprovido de qualquer interesse.
É obvio que um micro-pénis seria comentado, mas, aparte disso, cada um sentia-se muito confortável com a sua pila standar.
O que contava eram a resistência,prontidão e dureza.
Isto vem a propósito do Salão Erótico de Lisboa.
São esperados 80.000 visitantes.
O principal atractivo deste show,para além da possibilidade de ter a pila autografada por uma artista porno,ou apalpá-la descaradamente, é uma acrobata vaginal.
Isso mesmo, uma acrobata vaginal.
A mulher meteu 16 m de mangueira na vagina no último Salão em Barcelona, e, num claro desafio do armazenamento que Deus lhe concedeu,propoe-se agora,pasme-se , quebrar o record mundial de meter objectos na vagina,e registá-lo no Guiness.
A moçoila propôe-se enfiar na "boca do corpo", como se diz na minha terra, 20m de mangueira em polyester e na presença de quem queira assistir.
Rapazes e homens de todo o mundo,como atrás se explicou,neste caso fica registado que o tamanho é documento.
Esqueçam os 18 , 22 ou até mesmo 24 cm.Para uma caverna de Alibába destas,só uma cirugia na clinica de pénis "enlargement".
Por mim vou dedicar-me a um novo desporto.
Acrobacias de lingua.
Bem-hajam...

tirem-me estas musicas da cabeça...


Lisboa cheira aos cafés do Rossio,E o fado cheira sempre a solidão,Cheira a castanha assada se está frio,Cheira a fruta madura quando é verão.Nos lábios tem o cheiro de um sorriso,Manjerico tem o cheiro de cantigas,E os rapazes perdem o juizo,Quando lhes dá o cheiro a raparigas. Lisboa gaiata, de chinela no pé,Lisboa travessa, que linda que ela é,Lisboa ladina, que bailas a cantar,Sereia pequenina que Deus guarda ao pé do mar.Lá vai Lisboa,Com a saia côr do mar,E todo o bairro é um noivo,Que com ela vai casar.Lá vai Lisboa,Com seu arquinho e balão,Com cantiguinhas na boca,E amor no coração.Olhó cochicho que se farta de apitar,Ripipipipipipi e nunca mais desafina,Rapaziada quem é que quer assoprar,Ripipipipipipi no cochicho da menina.Que negra sina ver-me assim,Que sorte vil e degradante,Ai que saudades sinto em mim,Do meu viver de estudante,Ai chega, chega, chega a minha agulha,Afasta, afasta, afasta, afasta o meu dedal,Brejeira não sejas trafulha,Ò linda vem cozer o avental ,(Ó paizinho que eu não consigo),Ai chega, chega, chega a minha agulha,Afasta, afasta, afasta, afasta o meu dedal,Brejeira não sejas trafulha, ai não,És a mais bela fresca agulha em Portugal,Santo António já se acabou,E o S.Pedro está-se a acabar,S.João, S.João, S.João,Dá cá um balão para eu brincar. Ó-i-ó-ai, fui comprar um manjerico,Ó-i-ó-ai,fui daqui pr'ó bailarico,Eu tenho uma gaiata aqui dependurada,Que tem mesmo a lata lá da namorada,Olhai senhores,Esta Lisboa de outras eras,Dos cincos reis das esperas,E das toiradas reais,Das festas, das seculares procissões,Dos populares pregões matinais,Que já não voltam mais.Lisboa, andou de lado em ladoFoi ver uma toirada,Depois bailou, bebeuLisboa, ouviu cantar o fado,Rompia a madrugada,Quando ela adormeceu.Um craveiro, uma água furtada,Cheira bem, cheira a Lisboa,Uma rosa a florir na tapada,Cheira bem, cheira a Lisboa,A fragata que se ergue na prôa,A varina que teima em passar,Cheiram bem porque são de Lisboa,Lisboa tem cheiro de flores e de mar.

12/07/06

CALORRRRRRRRRRRRRRRRR...




Lisboa está quente....
tem calor
mas esta murcha e deprimida,

Comi sardinhas assadas. Mas não me senti em casa.Moro noutro lugar,mais intenso.É lá que me sinto em casa.

Tinha saudades,vi o meu paulinho e a minha São...
a Mãe está de verão, sorridente e bem disposta...




AMOR
consigo a liberdade porque te tenho e respiro o teu perfume
mesmo em Lisboa.

11/07/06

l'IMPORTANT C'EST LA ROSE...


L'important c'est la rose
L'important c'est la Rose

NÃO LHES LIGUES



"Superentendente"

Heidegger dizia que a VIDA só fazia sentido se vivida na presença da MORTE.
A VIDA com que ela tem para oferecer incluindo oferta final da MORTE.
Instituto,quê????????????????????

08/07/06

BEING JULIA?


Vi num final de tarde com o Caco e sem comer pipocas


A história propriamente dita é um soneto de amor pelo teatro e suas grandes actrizes, essas divas misteriosas e sedutoras cujo triunfo acontece nos palcos.
Bening, que fica igualmente à vontade no palco ou na tela, representa uma atriz desse tipo, em uma performance que exemplifica o que o filme quer mostrar e, ao mesmo tempo, ilustra a luta de uma estrela específica para conservar seu status de estrela.
Adorável Julia é baseado em Theatre, um dos romances curtos menos conhecidos do escritor W Somerset Maugham. Mesmo na época em que foi publicada, em 1937, faltava originalidade à história, que trata das crises da meia-idade e de romances sazonais, temas que já foram melhor cobertos em outras obras.
Assim, o autor do roteiro adaptado, Ron Harwood, não tinha muito com que trabalhar. O que ele e o diretor Istvan Szabo conseguiram criar, e muito bem, foi uma série de cenas extremamente teatrais e repletas de emoção que formam uma espécie de novela espirituosa sobre triângulos amorosos ou, neste caso, um quadrângulo.
Ao centro de tudo está Annette Bening como Julia Lambert, a estrela do West End londrino em 1938. Radiante no palco, o que significa tanto no teatro como na sociedade londrina, Julia, em seus momentos privados, permite que uma mulher durona, mas também vulnerável, transpareça por baixo da superfície brilhante.
Sua carreira é administrada por seu marido e empresário Michael (Jeremy Irons), cuja única outra justificativa para considerar-se famoso é a afirmação de que é um dos homens mais bonitos de Londres.
Mas a vida de Julia e Michael já virou um arranjo formado por carreiras paralelas, mas vidas separadas. Sentindo o passar dos anos na própria pele, Julia deixa um admirador ardente de metade de sua idade, Tom Fennel (Shaun Evans), arrebatá-la, mas então se esquece dos próprios princípios e apaixona-se de facto por ele.
Não demorará a deixar essa fraqueza de lado, porém, e encontra uma maneira óptima de virar a mesa, causando espanto a todos: seu amante, seu marido e a atriz astuta (Lucy Punch) que passa a ir para a cama com ambos, além de dividir o palco com ela, Julia. Ao mesmo tempo, Julia manobra até voltar a seu lugar favorito, que é o centro das atenções no palcos.
Com sua audácia, ela chega a conquistar o afecto do único homem que nunca se deixou iludir por ela, seu filho (Thomas Sturridge), que enxerga o que há por trás de cada uma de suas manobras.
Um toque de realismo mágico divertido permite que o fantasma do falecido mentor de Julia, seu primeiro professor de teatro (Michael Gambon, muito divertido no papel), entra e saia das cenas, tecendo comentários sobre a "performance" de sua pupila.
Quando o fantasma lhe diz que ela está exagerando na actuação ou nas lágrimas, o espectador não pode deixar de concordar com ele. Não é que Annette Bening esteja exagerando na actuação, mas que ela está representando uma diva de 1938.
A realidade dos palcos invadiu sua vida privada. Sim, aqueles risinhos constantes quando ela redescobre a juventude nos braços de um rapaz mais jovem são irritantes, mas condizem perfeitamente com o personagem.
O filme tem uma montagem muito bela, com a iluminação atmosférica criada pelo director de fotografia Lajos Koltai para as cores ricas e agradáveis dos cenários de época criados por Luciana Arrighi.
A trilha sonora de Mychael Danna é antiquada no melhor sentido possível: ela ocupa o pano de fundo, mas, ao mesmo tempo, deixa transparecer o romantismo da vida mítica do teatro da época.

A VIDA É PARTIR...



O rio estava caudaloso e muito instavel, apesar de 5 dias de viagem serena não foi possivel prosseguir.
O Barco NZAZI não podia levar passageiros.

03/07/06

FUI



O barco vai de saída

Adeus ao cais de Alfama

Se agora vou de partida

Levo-te comigo ó cana verde

Lembra-te de mim ó meu amor

Lembra-te de mim nesta aventura

P'ra lá da loucura

P'ra lá do Equador

Ah mas que ingrata ventura

Bem me posso queixar

da Pátria a pouca fartura

Cheia de mágoas

ai quebra-mar

Com tantos perigos

ai minha vida

Com tantos medos e sobressaltos

Que eu já vou aos saltos

Que eu vou de fugida

Sem contar essa história escondida

Por servir de criado essa senhora

Serviu-se ela também tão sedutora

Foi pecado

Foi pecado

E foi pecado sim senhor

Que vida boa era a de Lisboa?

Gingão de roda batida

corsário sem cruzado

ao som do baile mandado

em terra de pimenta e maravilha

com sonhos de prata e fantasia

com sonhos da cor do arco-íris

desvaira se os vires

desvairas magias

Já tenho a vela enfunada

marrano sem vergonha

judeu sem coisa nem fronha

vou de viagem

ai que largada

só vejo cores

ai que alegrias

só vejo piratas e tesouros

são pratas, são ouros,

são noites, são dias

Vou no espantoso trono das águas

vou no tremendo assopro dos ventos

vou por cima dos meus pensamentos

arrepia arrepia

e arrepia sim senhor

que vida boa era a de Lisboa?

O mar das águas ardendo

o delírio do céu

a fúria do barlavento

arreia a vela e vai marujo ao leme

vira o barco e cai marujo ao mar

vira o barco na curva da morte

e olha a minha sorte

e olha o meu azar

e depois do barco virado

grandes urros e gritos na salvação dos aflitos

estala, mata, agarra,

ai quem me ajuda

reza, implora, escapa,

ai que pagode

rezam tremem heróis e eunucos

são mouros, são turcos

são mouros acode!

Aquilo é uma tempestade medonha

aquilo vai p'ra lá do que é eterno

aquilo era o retrato do inferno

vai ao fundo,vai ao fundo

e vai ao fundo sim senhor

que vida boa é a de Lisboa?

01/07/06

Quando o mes de Maio começou
Quando a tristeza não voltou
eu olhei pra ti
então eu entendi
foi um tempo mau que acabou




EU VIM DE LONGE
DE MUITO LONGE
O QUE EU ANDEI PR AQUI CHEGAR

EU VOU PRA LONGE
PRA MUITO LONGE
COM O QUE EU TENHO PRA MUDAR

Cantigas de Revolução de Jose Mario Branco



Estou em viagem pelo mundinho de Deus.Regressarei em Agosto

O MUNDO É GAY ?

Porque se preocupam com a nossa forma de amar?

A 3 milhões de homossexuais,bisexuais e trasnsexuais da parada Gay de Sao Paulo corresponderão 6 milhões de progenitores homossexuais?

Então porque não nos deixam em paz com os nossos orgasmos?

Talvez o Relatorio Mackinzie tenha razão.

http://www.aglt.org.br/00direitogay1.htm#casal

19 de Julho.Viva a república!


Não quero ser português
Rasgo o passaporte e torno-me apátrida.
Sinto-me disciminado.Dolorosamente discriminado.
Discriminado contra a Constituição da República pela aleivosia nacionál
Todos fazem-de-conta... e tocam os sinos na Torre da Igreja.Há rosmaninho e alecrim pelo chão, na nossa terra, que Deus a proteja ,vai passar a procissão.
Choro, mas choro sozinho para que o outro não me veja.
Sinto-me triste.
Não voltarei tão breve.
Sabemos os dois a dor que carrega o amor.