22/09/06

Comentário, a publicar


São Cosme e Damião eram irmãos gêmeos e nasceram na Arábia por volta do século III, em meio a uma nobre família. Estudaram medicina na Síria, e depois foram para Egéia onde seguindo a Ordem de Jesus converteram-se ao Cristianismo e se tornaram discípulos de Cristo. Aproveitando de sua arte médica e confiando muito no poder divino que próximo se tornaram, Cosme e Damião exerciam medicina sem receber pagamento em troca, tratando em n ome da fé aqueles que necessitavam amenizar a indelével dor física e a melancolia da dor d'alma. Todavia, historiadores sem o rancor que a disciplina inspira aos laicos, apontam que o grande objetivo dos gêmeos era a conversão dos pagãos à fé cristã. Por se recusarem a renunciar seus princípios religiosos, e acusados de inimigos dos deuses pagãos foram decapitados na Egéia em 303 dando prosseguimento ao cataclisma regiligioso vigente. Atualmente, São Cosme e Damião são venerados como padroeiros dos médicos e farmacêuticos e por causa de sua simplicidade e inocência, são invocados também como protetores das crianças, nascendo deste sincretismo a proteção, a comemoração e a ideologia do camdoblé na adoração dos eres, representante sinalagmático dos indigitados santos nos terreiros de roça baiano. Todavia, imprescindível salientar que em africa, continente submergido pelos historiadores brasileiros ao narrarem a origem dos costumes pátrios, deixam de revelar aos leitores que naquele sofrido continente os Erês são representados por seres únicos, cuja personalidade dualista representa dois seres em um, muitas vezes indicados em olhos discrepantes, ranuras em madeira sem costas ou até a indiosincrática figura de um ser sob o outro ao inverso. São, pois, os mistérios da religião mal compreendida ou maldosamente aceita pelos costumes que o recepciona, decerto pela acepção branca, preconceituosa e colonialista que imperou (ou impera?!) na Bahia mística. faço coro de vossas belas palavras sobre a culinaria baiana, apreciando este soboroso prato baiano, mostrando aos portugueses, e ao mundo um pouco dos costumes desta terra que hoje os acolhe. Porém, não posso deixar de corrigie um dado de importância: é no dia 27 de setembro (e não 26) que missas são rezadas pelos católicos e caruru oferecido pelos praticantes do Candomblé, saudando os santos, seja o católico seja os africanos. O caruru também é servido como base culinária em 04 de dezembro, abrindo os festejos d efestas populares da Bahia, quando se comemora o dia de santa Barbara, ou Odoiá, minha mãe Iansã!
Beijo e é sempre bom ler o vosso blog, sinto falta disto, sabia!?
Carlos Luiz


Saudades do Alntejo
um beijo,minha mãe.

Alentejo não tem sonbra
Alentejo não yem sombra
senão a quem vem do céu
Assenta-te aquei amor
à sombra do meu chapéu..

Do primo Miguel do Monte do Furinho,

Tinha acabado de chegar ao Alentejo uma excursão de espanhóis.
Ao verem um alentejano, o guia comunicou aos passageiros:
-Ahora me voy hablar con ese portugues... - e foi ter com o alentejano:
- Hola, como te llamas?
- Toino...- Yo también me llamo Antonio !
Cual és tu profesión ?
- Sou músico...
- Yo también soy musico...
Y que tocas ?- Toco trompete, e tu ?
- Yo también toco trompete.
Una vez fue a la Fiesta de Nuestra Señora de los Remédios y toqué tan bien, que la Señora bajó del andor y empezó a llorar.
E replicou o alentejano:
- E ê fui uma vez à Festa do Senhor dos Passos e toquei tan bem, tan bem, que o Senhor largou a cruz, agarrou-se a mim e disse-me:
"Ah, g'anda Toino, tocaste melhor que o cabrão do espanhol que fez chorar a minha mãezinha!"

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