27/03/07

Não existe a felicidade,existe VIVER!

Estava no restaurante a cozinhar.



Apareceu um cliente.Falou-me que estava inquieto,até mesmo infeliz.



Disse-me que desde pequeno somos ensinados que temos de ser felizes,temos de ter sucesso,temos de ser bons pais,temos de ser muito,mesmo muito felizes....



Dizia ele ,que só viveremos melhores se deixarmos de ter tais designios,referencias,obrigações.



A maioria dessas obrigações avizinham-se-nos como imposiveis.



A felicidade não existe.



Existem gratificações momentâneas,de maior ou menor duração e em face desse tempo partimos de novo à busca,sempre em busca daquilo que assim que quando se tem, se esvai imediatamente nas nossas mãos,por entre os dedoscomo água.Como água e chocolate que não se msituram nunca.



Oh, Navio Holandês,que sempre partes nesse sem nunca aportares.



Oh, sabedoria,que teimas em não nos fazeres entender que não e obrigatório ser feliz.









Vou treinar-em em não procurar o que não existe.



















Nesta história vívida , James R. Gaines coloca, lado a lado, duas memoráveis e diferentes figuras históricas.


Em UMA NOITE NO PALÁCIO DA RAZÃO, o leitor iacompanha, ao longo de uma noite em Postdam, em 1757, o encontro do compositor Johann Sebastian Bach ? o velho Bach, como era conhecido aos 62 anos ? e o jovem rei da Prússia, Frederico II, o Grande.


Bach criou o que muitos consideram a mais transcendente obra musical do repertório clássico. Frederico, o Grande, construiu as bases do que conhecemos hoje como a Alemanha bélica e iluminada.


Bach, compositor imbuido na tradição barroca, era luterano, e germanófilo. Frederico, rei cioso das novidades e oportunidades na política e na música europeias, era um calvinista relapso, amante da cultura francesa, mal falava o alemão.


O encontro entre os dois em 1757 assinalou o momento em que essas visões de mundo colidiram. As centelhas desse breve conflito iluminaram um momento histórico do século XVIII. O encontro inusitado entre o rei guerreiro triunfante, saudado por Voltaire como o próprio símbolo jovem do Iluminismo, contrapondo-se a um compositor religioso, um gênio questionado em seus últimos anos, símbolo de um mundo do passado, é o que faz de UMA NOITE NO PALÁCIO DA RAZÃO um livro memorável.


Por trás da pompa e do brilho, Frederico, o Grande, rei da Prússia, era um homem atormentado,homoexual e maçon. Seu pai, Frederico Guilherme I, aterrorizava-o. A personalidade de Frederico foi cristalizada no gosto pela guerra; pela proximidade com os grandes homens e os que estavam próximos dessa condição. Esforçou-se para trazer o velho Bach para a sua coleção de celebridades. Auxiliado pelo próprio filho do compositor, C. P. E. Bach, principal tecladista do grupo privado de música de câmara do rei, Frederico havia preparado um desafio cruel para seu convidado de honra: improvisar uma fuga em seis partes, com um tema tão diabolicamente difícil que muitos achavam que somente o filho de Bach poderia tê-lo imaginado. Bach deixou a corte furiosa.


Numa febre de criação,própria dos génios o compositor usou a linguagem do contraponto para escrever em resposta -Oferenda musical ­ uma das maiores obras de arte na história da música. O autor expande a história triunfante desta vitória de Bach para focalizar o tumulto do século XVIII: o legado da Reforma, das guerras e o nascimento do Iluminismo. Mais importante: narra a gênese daquele episódio em que a Fé encontrou a Razão. Pleno de originalidade e inteligência, UMA NOITE NO PALÁCIO DA RAZÃO é história das idéias e da cultura no que há de melhor, íntimo na sua escala e amplo em sua visão.


Amei.Também Bach,não foi feliz.








Regine Crespin a diva fracesa fez 80 anos e


deu uma entrevista notavel ao Magazine Opera com lucidez e humor.


A EMI editou um disco com os seus melhores momentos.







MALA AMARELA,


Encontro-a nos meus pensamentos muitas vezes.Passeia de mala amarela.

Mudou a sua vida,custa-lhe a adaptar-se,mas vive melhor.

É senhora do seu nariz.

Um beijo Maria Augusta.Saia sempre de mala amarela.De-se a esse luxo porque merece.



O Galo não cantou,




Quero notIcias de Moçambique.





Dona Maria Cristina,Condessa de Alfarim,


OBRIGADO,MANA.Sinceramente não esperava essa prontidão.




Querida Mónica,

Não me resta alternativa

15/03/07

15 de Marco de 1967 - 03h30

Nasci na freguesia de Sâo Cristovao e Sao Lourenco...
Nada a registar com especial interesse.
Apenas 40 anos de uma vida.

Agradeco hoje ao meu unico AMOR.A ele dedico toda a minha existencia e deixo a promessa ingloria de tentar enrrugar-me com ele,porque so ele me enche a alma de jubilo.
Nestes 16 anos so posso dizer como Florbela:-
E é amar-te, assim, perdidamente...É seres alma, e sangue, e vida em mim,
E dizê-lo cantando a toda a gente!


Um especial beijo para a minha velha mâe e para meu pai.
Um beijo para a minha mae preta, que tem em maos o parto mais longo da humanidade.
A todos que me acompanham um beijo especial.

Paulo
eterno inquieto

10/03/07

SURPRESSA BOA

Farei 40 anos no proximo dia 15 de Marco...os amigos do Brazil e o inefavel Caquinho juntaram-se e de surpresa trouxeram-me ate


ASPEN....


SOCOOOOOOOOOOOOOOOOORRRO ESTOU A ESQUIAR QUEM LORD VADER...
Quanto aos custos apenas posso aplicar o ditado baiano...."que interessa um peido, quando se esta todo cagado..."

06/03/07

Estamos cansados,o Outono esta a chegar


Pela primiera vez desde a abertura eu e o Caco vamos tirar uns dias de férias.

É surpresa,não sei para onde vou.Parto amanhã às 17h00...

É bom quebrar a rotina




Compadres MINI R e LUIS,pais do meu sobrinho Salvador,


Chegaram amigos de Lisboa.Trouxeram-me jornais e a revista Caras.

Não os li de imediato.

Sinto-me deliciosamente distante.Não me interessa particularmente as diatribes do Governo portugês.
No dia seguinte sentado na cagadeira,ou vaso, como é chamado aqui no Brasil, lá fui sabendo que o Paulinho das Feiras regressará a politica, que o ministro da saúde andava com problemas,enfim,mais do mesmo que fez o meu cotidiano de assessor de imprensa 11 penosos anos.
O Portas apesar de tudo diverte-me.É uma dramática.Autoritário,prepotente,rebitezo e preso num personagem que ele mesmo criou.Conehcendo-o doutras vidas sabemos o quanto é tristemente,dolorosamnete só, solitário,egocèntrico e precoce.... sei eu e sabemos muitos que tudo é planeado e meticulosamente estudado.Nada é espontâneo.


Quanto à revista Caras, passei a saber que uma surbubana qualquer matou o marido e está presa,tem um filho bixa escandalosa e o folhetim não acaba. Só não entendi quem foi que morreu.

Saidos do vaso regressessemos à vida real...

Joel Costa escreveu um livro sobre Sergio Varella Cid, Balada para Sérgio Varella Cid.
Vieram-me e à memória os meus tempos de infância em casa de seu tio, Constantino do mesmo nome,um sexagenário charmosissimo e requintadissimo,o primeiro gay que conheci na minha vida.
Tudo na casa dele me fascinava,as horas tardias das refeicões,os interminaveis jogos de cartas, os discos que só ele tinha, o primeiro cd que vi foi lá, e o Gilbert O' Sullivam que me emocionava tanto.Foi também com ele e com a sua Governanta Dona Helena que conheci as ilhas Berlengas, que toda a vida ficarão no meu coração.

Daqui um beijo ao senhor dr. Constantino Varella Cia.


O João Figueiredo é um grande pintor.
Vive com aquelas personagens que todos nos habituámos a ver nos bons museus da europa.Gosta como eu gosto da Jane Austen e do burgues -nobilitado gosto inglês(excepto da puta da Laura Asheley).

Que bom deve ser poder retocá-las,maquilhá-las e reinventá-las no tempo e no espaço.
vejam lá se não é lindo...
www.joaofigueiredo.com



Vi o Bush na TV,porra não há saco...

O IMPERIALISISMO UNILATERAL DE BUSH FOI UM DESASTRE,como o tempo demonstrou sem equivoco.Não tenho nada contra o povo americano,mas sim contra esta administração que se diverte a abrir caixas de pandora em todo o mundo sem a minima noção do que está a fazer.
O seu caracter conservador arrogante e prepotente, seu empenho na globalização neo-liberal,s ó aumentou a pobreza generalizada no mundo e uma criminalidade internacional nunca vistapara além do crescimento de uma economia paralelaque desgraça os Estados e os mais pobres.
As concepções geo-estratégicas globais são um erroEstá provado..Só o multilateralismo, e a ONU ou o que resta dela podem ser obreiros de alguma luz.Espero que a Presidencia portuguesa da U.E se possa capacitar do seu papel ,talvez histórico, de reforçar a aliança atlantica e ate 2008,altura em que desejamos o povo americano saiba escolher o trigo do joio e conjungando interesses trazer os EUA à mesa da gente civilizada e pensante,deste deprimido mas Velho Mundo,afinal antiguidade também pode ser sabedoria.

VOLTO EM BREVE PROMETTO

QUERIDO BLOG,
faz ja algum tempo que nao te escrevo.Vou emendar-me desse mal.Aqui no escritorio do restaurante tenho um computador com um teclado esqusito que no z,poe o y e vice-versa para grande desepero meu...a pontuacao é também infernal e por isso quando tenho vontade de escrever desepero-me nestas modernices...


O meu amigo dileto João Figueiredo mandou-me este texto bem a propósito.
Aqui na Bahia as febres estão em alta,embora sejam febres de verão.Ao que me dizem Lisboa vai pelo mesmo caminho mas com febres inevernosas...

de António Lobo Antunes Sátira aos homens, quando estão com gripe

Pachos na testa, terço na mão,
Uma botija, chá de limão,
Zaragatoas, vinho com mel,
Três aspirinas, creme na pele.
Grito de medo, chamo a mulher,
Ai Lurdes, que vou morrer.
Mede-me a febre, olha-me a goela,
Cala os Miúdos, fecha a janela.
Não quero canja, nem a salada,A
i Lurdes, Lurdes, não vales nada.
Se TU soubesses como me sinto,
Já vejo a morte, nunca te minto.
Já vejo o inferno, chamas, diabos,
Anjos estranhos, cornos e rabos.
Vejo demónios nas suas Danças,
Tigres sem listras, bodes sem tranças,
Choros de coruja, risos de grilo,
Ai Lurdes, Lurdes, FICA comigo.
Não é o pingo duma torneira,
põe-me a santinha à cabeceira,
compõe-me a colcha,
Fala ao prior,
Pousa o Jesus no cobertor.
Chama o doutor, passa a chamada,
Ai Lurdes, Lurdes, nem dás por nada!
Faz-me tisanas e pão de ló,
Não te levantes que fico só,
Aqui sozinho a apodrecer.
Ai Lurdes, Lurdes, que vou morrer...